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Gregorio de Almeida Queiroz

Conhecendo o Gregorio – Idealizador da Calculadora Fatec e Fatec.Club

Ainda não fomos apresentado. O objetivo desta interação é fazer uma apresentação sobre quem sou, o que eu faço e porque público contéudos sobre as Fatecs e o Vestibular da dita cuja. Mas antes, deixa agradecer a sua confiança em participar desta iniciativa e que espero que esteja sendo de grande utilidade para seus objetivos.

Tenho compartilhado os contéudos na área destinada do Fatec.Club a um bom  tempo, desenvolvo materiais que acredito serem essenciais aos interessados no Vestibular da Fatec neste espaço e no canal do youtube, assina lá caso ainda não seja inscrito. Sinceramente, candidatos quem vem acompanhando e praticando as informações para seu preparo, tem compreendido melhor o vestibular da Fatec e suas particularidades. Como estavámos em época de preparação para o exame, optei por deixar este momento de apresentação para uma ocasião mais oportuna, justamente para não desviar o seu foco ou atrapalhar o planejamento.

Nesta postagem compartilho as motivações e embassamentos contidos nos materias que desenvolvo, como: dicas, técnicas, informativos e ferramentas.

Meu nome é Gregorio, estou com 27 anos e moro na cidade de Sorocaba, aproximadamente 100km da capital. A partir de agora, contarei uma parte da minha vida e o que me fez chegar até aqui, neste exato momento, escrevendo este conteúdo para você, discutindo sobre educação e instituições de ensino superior, no caso Fatec.

O gosto pela escrita não foi uma habilidade desenvolvida na minha infância, na verdade trocava as mãos pelos pés. Isso mesmo, eu sonhava em ser um jogador de futebol, talento eu tinha para isso, mas apenas isso não era suficiente. Como meu sonho era chutar bola pelo resto da minha vida, livros, cadernos, escola e exercícios eram o meu tormento e desnecessários. A guinada aconteceu quando troquei Itararé por Valinhos, cidade próxima da grande Campinas.

Não preciso elucidar ou endosar a falha no processo educacional que assola as escolas públicas do País. Mesmo tendo a prática do estudo como inimigo declarado me achava espertalhão, mas tudo tem o seu  tempo, até para os espertalhões.

Meu choque de realidade aconteceu quando continuei os estudos na escola Prof. João Leme do Prado em valinhos. Passei minha 8ª série, inteira, de recuperação, meu Pai, Sebastião de Oliveira Queiroz, era professor de Português daquela instituição, a pressão era ainda maior, tanto para mim quanto para ele. Como assim filho de professor de recuperação?!  E ainda havia o agravante que era um bicho do mato. Bicho do mato só sabe que é do mato, quando saí do mato. Era muito introvertido e envergonhado. Foi um ano bem difícil mas que precisou ser superado.

Prosseguindo com o relógio do tempo, meu próximo paradeiro foi Mairinque, isso mesmo, mais uma mudança de cidade, na verdade já havia acontecido outras vezes,  porém rápidas entre campinas e itararé. Desta vez, comecei a estudar na escola Lellis Ito, já estava acostumado com  as mudanças e sem apego ou necessidade de marcação de território. Era eu, um jovem de 15 para 16 anos atoa e sem perspectiva de futuro, parece dramático e melancólico mas não havia encontrado nada que me fizesse sentir bem quanto o futebol me fazia.

Meu Pai, uma tarde após o trabalho, retornara pra casa contando uma novidade. Havia me inscrito em um curso técnico. O que seria isso?! Com uma explicação simples e de poucos detalhes, confidenciou que escolheu o curso que acreditou que tinha mais o meu perfil, e era informática?!

Um parenteses, é uma situação engraçada porque nunca havia mexido com um computador, na verdade em minha compreensão aquilo era uma passatempo fútil que não me atraia e muito menos empolgava.

Como diz o sábio ditado popular moderno: “Sabe de Nada Inocente”

Para conseguir fazer este curso, era necessário ser aprovado em um Vestibulinho, uma prova de conhecimento gerais concorrendo com os demais candidatos interessados naquelas 40 vagas. Após realizado o exame, fui classificado e matrículado no Curso Técnico em Informática na Ete São Roque. Pois é, antes de adiconarem o C para combinar com a irmã mais velha FATEC, era assim que chamavam as Escolas Técnicas administradas pela autarquia do Centro Paula Souza (CPS).

Uma das minhas primeiras experiências não foram das mais agradavéis. Em uma aula inaugural do laboratório, os alunos eram posicionados em duplas nas bancadas com um computador a disposição. Fui um dos últimos a entrar, sentei na última máquina disponível. Durante a explicação e a introdução da aula dada pelo Professor, indaquei ao meu novo colega, o que era aquele objeto na mesa utilizado com as mãos. Sério, eu levo a crer que ele achou que eu estava tirando (pregando uma peça) um sarro dele; então, ele me devolveu: “É para passar aqui: apontou para a tela”. Sim, isso que você está imaginando aconteceu, eu passei o MOUSE no MONITOR.  Algumas coisas marcam né?! Isso aconteceu em 2007.

Mas a minha aventura estava apenas começando. Tive muita dificuldade no início do curso. Tinha uma disciplina chamada “Lógica de Programação” que se aprendia Algoritmo, Fluxograma, Pseudo-Código, sério, estava mais perdido que cego em tiroteio.

Diante de tudo isto tomei uma importante decisão, como não tinha um computador disponível em casa e não tinha condição de ter até então, fui até a coordenadora do curso, justificando a minha decisão pela desistência no curso. Como orientadadora, ela propôs, o que hoje é conhecido e institulizado na escola como programa do aluno monitor voluntário.  Voluntário significa que irá realizar algo e não vai receber salário por isso, srsrs. Naquele momento, troquei a última janela de tempo disponível, a noite, para alcançar o conhecimento que meus demais colegas de sala já tinham.

Basicamente minha função como aluno monitor era cuidar do laboratório de informática, atender as demandas dos alunos e interessados e suporte ao professor. Para alguém fazer isso, espera-se que tenha  o minímo de conhecimento para transmitir, e eu não tinha absolutamente nada. Era uma caixa vazia.

Ignorância e Ego ferido, por falta ou insuficiência de conhecimento, também poderá ser a semente da  libertação.

Incomodava a quantidade de “NÃO SEI” expelida para as perguntas que recebia. Optei por trocar o não sei por  “só um minuto, vou checar.” Aquilo me permitiu aflorar minha curiosidade e interesse pelos mais diversos assuntos. A aula ensinada durante meu curso regular, eu resolvia novamente o exercício a noite quando o laboratório estava vázio. E quando tinha aula no laboratório, prestava atenção como se fosse parte daquela turma, aprendia como os demais alunos dos outros cursos. Havia sede por aprender dentro de mim. E quando percebido que os alunos começaram a me enxergar e respeitar como uma extensão do professor, aquilo me bateu um orgulho.

Mesmo assim, durante esta fase, ainda me inferiozava em relação aos demais colegas de curso. Era inconsciênte. Um tempo depois, me aproximei de duas pessoas incríveis e que são meus grandes amigos até hoje. O Adailton e a Lucilene. Eles me ajudaram a virar a chave. A chave da transformação.

Era o caçula do trio. Aprendi muitas lições com ambos. E a Lucilene me ajudava muito com a minha desenvoltura e ganho de confiança e exposição em apresentações de trabalhos, podemos dizer que foi minha primeira mentora.

Em época de último semestre, era necessário desenvolver o temido TCC  – Trabalho de Conclusão de Curso – nossa proposta era desenvolver um sistema para controle de pizzaria, mas em meio a este desafio, nos permitimos a participar de outro também, a feira de tecnologia ds Etecs e Fatecs, promovido e organizado pelo Centro Paula Souza (CPS).

Mobilizamos a escola em torno de um evento organizado pelo CPS, a FETEPS, era a segunda edição daquele evento. A proposta permitia que alunos das intituições ETECs e FATECs participassem com algum projeto de impacto para a sociedade.

Percebendo o agravante do descarte incorreto e acúmulo de equipamentos eletrônicos e computadores dentro da instituição, propusemos a discussão do assunto e a revitalização de computador que até então eraum amontoado de lixo eletrônico em algo útil e utilizável. Um computador reciclado. Mas, antes disso queríamos fazer as pessoas perceberem o problema do impacto ambiental relacionado ao lixo eletrônico, com isso criamos o Museu do Computador na Etec de São Roque em 2008.


O ambiente foi contruído com caixinhas de leite que foram arrecadadas na instituição com apoio dos demais alunos. As caixinhas foram utilizadas como mural para colagem de materiais e eletrônicos, e como estrutura para as paredes que construímos neste mesmo formato para as divisórias do espaço.


Havia muita variedade de recursos eletrônicos, engrandecendo o Museu do Computador da ETEC São Roque.

A ida a Feteps de 2008 não foi apenas um marco na vida de cada um de nós mas também para a instituição. Fomos os primeiros alunos a ecoar o nome da escola a outros horizontes. Foi uma baita responsabilidade, que foi cumprida com sucesso.

Este foi no stand de apresentação e divulgação do nosso projeto. Neste espaço, contávamos a outros alunos de Etecs e Fatecs a proposta do nosso trabalho e sua elaboração. O Projeto foi muito bem avaliado e com menções para a continuidade.

Observa-se que pela minhas vestimentas: roupa surrada e repetida era parte do meu estilo de jovem rebelde, ainda usava minha camisa de clube de futebol Clube Atlético Paranaense/Fronteira. Ah, agora é Athtletico  Paranaense.

Ter entrado naquele curso técnico, colocado a prova, desafiado, subestimado, dar a volta por cima e conseguir concluir o curso me fez provar um gostinho de quero mais.

O meu próximo objetivo já havia sido definido: Fatec Sorocaba, com o curso Análise e Deesenvolvimento de Sistemas, porém diferente do curso técnico este já fazia parte de um curso de graduação. Para ingressar nesta instituição renomada, era preciso realizar um exame de Vestibular, em um grau de dificuldade muito maior que o vestibulinho. Em minha primeira tentativa, fui mau sucedido, fiquei muito longe da lista de classificação. Na verdade, havia subestimado, achei que já era bom suficiente para passar, dispensando estudos necessário para o preparo prévio. Em meios as frustrações, ocorreu mais uma mudança de cidade, mudei para a cidade de Sorocaba.  Na cidade, também tinha ETEC, na ocasião tinham 2 escolas: Rubens de Faria e Fernando Prestes. Em época de abertura de inscrições para o vestibulinho, um curso me chamou atenção. O curso Técnico em Informática para Internet, era basicamente um aprofundamento do que eu havia realizado em São Roque. Apesar de não ter experiência para justificar de fato a escolha, uma intuição mostrava que a Internet seria uma onda tecnológica evidente para o mercado de trabalho do futuro. Nem preciso apontar fatos que me atestam, rs.

Assim como na primeira vez, fui aprovado no vestibulinho e comecei a realizar o curso. O foco do curso, conduzia para aprendizagens de tecnologias e linguagens de programação mais sofisticadas para desenvolvimento na internet como HTML, PHP, C#, Java, etc. Mas, para ser sincero,  foi difícil acompanhar. Em meio a curso técnico, tentei novamente FATEC e mais uma vez sendo reprovado porém desta vez fiquei mais próximo da lista de classificação, eu vibrei por esta mini-conquista. Precisa esforçar mais um pouquinho. Para a terceira tentativa, decidi me dedicar, paguei um cursinho pré-vestibular e comecei a ler e interagir tudo sobre a prova e percebi que na FATEC existia situações peculiares, você já deve ter percebido quais são lendo os outras postagem reservado neste espaço. Aproveitei desta análise e do aprendizado do cursinho realizei mais uma vez o vestibular, já era a 3ª tentativa, e desta vez com a aprovação no Vestibular FATEC, inclusive com uma pontuação expressiva.  Em paralelo a isso, iniciava meu curso na Fatec de manhã, me deslocava para meu curso técnico a tarde, estava no último semeste, e a noite eu trabalhava como Garçom. Nesta época só morava eu e meu irmão em Sorocaba.

Uma observação, trabalhar como garçom foi de extrema importância para meu desenvolvimento pessoal, o embate que ainda era evidente de um jovem com dificuldades em se expressar foram aos poucos ficando para trás com as atividades necessárias para o perfil do trabalho.

E, não se pegue por este conceito, mas eu detestava desisitir de algo, acreditava que com  a desistência abriria mão de algo que estava a procura. Eu sempre concluía o ciclo de qualquer coisa que me comprometesse a fazer, isso se tornou um hábito.

Conhecendo o meu histórico da aprovação da Fatec, colegas e amigos começaram a me pedir dicas e sugestões de como se preparar para aquela modalidade do vestibular, e dentro do meu blog pessoal comecei a iniciar um trabalho sem perspectiva de apoio a estas pessoas, a Calculadora Fatec.

https://gregmaster-queiroz.blogspot.com/p/calculadora-fatec.html

Audiência e procura para utilizar o recurso, CALCULADORA era constante em época de vestibular, normalmente Junho e Dezembro.

Como já estava estágiando na própria Fatec Sorocaba e quase acabando o curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas, já era capaz de desenvolver uma página na internet e disponibilizar aos candidatos uma versão melhorada e mais harmônica para atender o interesse do público.

O curso Análise e Desenvolvimento de Sistmas foi maravilhoso, em meio a muitas dificuldades, conciliar todas as obrigações acadêmicas e pessoais foi desafiante esclarecedor.

Me conhecendo, sabia que eu não iria querer realizar um TCC para cumprir tabela, aquele que você só faz o mínimo para a conveniência da nota. Decidi desenvolver uma plataforma para auxiliar a tramitação do início dos TCC, o processo de idealização e consistência. O nome do projeto era TGMaster.

Modelo conceitual e fluxo do Projeto. A metodologia aplicada para validar a pesquisa baseiava-se em WorkFlow.

Confira a demonstração do projeto com o vídeo a seguir:

A continuação deste projeto era o desenvolvimento de uma aplicação para auxiliar os estudantes de graduação, formatando automaticamente os trabalhos nas normas exigidas pela ABNT, só quem chega nesta fase entende o terror que são as normas ABNT. O Formatador TG, consulte a matéria no Catraca Livre ou no blog que trata do assunto na íntegra. Este estilo de pensamento para solução de problemas e condução do modo de executar foi me revelando uma paixão por empreendedorismo.

Nesta fase, antes mesmo de concluir a graduação já estava trabalhando na área, solidificando o conhecimento obtida na acadêmia e tendências do mercado de trabalho. Seis meses, foi o tempo que aguardei para retomar os estudos, prestei o Vestibular Fatec novamente para o curso Sistemas para Internet. Estava convicto da expansão da área de tecnologia com a formação complementar em web. O curso foi esclarecedor para direcionar como especialista na área e propor uma melhora na proposta da Calculadora Fatec, deixando de lado a simplicidade para entrar de vez na essencialidade dos vestibulandos. A primeira versão da ferramenta foi apresentada como trabalho de conclusão de curso.

A base conceitual consistia em Análises de Dados Preditivas.

Através das ferramentas de análises de séries históricas, armazenadas em um banco de dados, permitem aos analistas, condições de prever o que irá acontecer levando em consideração todos os parâmetros e variáveis que influenciam nos resultados. Dentro deste cenário respondemos a seguinte pergunta: “O que vai acontecer? ”. A análise preditiva ajuda a entender por que as coisas aconteceram, e o que é mais provável de acontecer em seguida (PUGET, Analytics Landscape, 21/09/2015, trecho readaptado).


O medo em falar em público foi transformado em paixão, possibilitando através dos conteúdos solidificados, transmitir e inspirar novos jovens as possibilidades e oportunidades que se apresentam.

Um hábito que se tornou corriqueiro foi a continuidade nos estudos, já fiz mestrado e pós graduação, mas estes eu não concluí, não dei continuidade. No caso do mestrado em computação, era jovem, não havia passado por experiência e acontecimentos essenciais para um bom profissional, não queria me tornar o professor que eu reclamava em aula. Diplomas sem significados de prática. A pós-graduação, eu concluí todas as etapas, inclusive o TCC, porém não entreguei. Basicamente o curso, Aplicações em Web, pouco representou no conhecimento, apesar do nome ser atrativo a realidade foi um nível bem inferior ao que estava acostumado e muito pouco desafiante. Mas, atualmente sou aluno de Engenharia da Computação na UNIVESP, curso totalmente EaD – Ensino a Distância. O nível do curso é excelente, desafiador, altissíma qualidade e muito exigente, não sei dizer se é recomendado para calouros de primeira graduação. O bacana é que a UNIVESP é também administrada pelo CPS, inclusive alguns cursos que eram oferecidos de maneira EaD na Fatec serão oferecidos na UNIVESP.

Encaminhando para o fim, o Fatec.Club, foi uma iniciativa percebida neste ano de 2018 para colaborar de uma maneira mais incisiva com os candidatos e interessados no Vestibular da Fatec. Além da sessão de conteúdos, que foi desnvolvida para fornecer um ambiente de consulta e informações, já que as que estão disponíveis na web em muita das vezes são simplórias, contam o óbvio e duvidosas ou confusas, também é oferecido um trabalho de acompanhamento para candidatos que desejam ser mentorados por mim e desejam ter suas chances em aprovação expandidas. consulte o material dedicado para verificar se a Mentoria é para você.

Espero que tenha apreciado o nosso bate papo de hoje e tido a oportunidade em me conhecer melhor. Espero sucesso em suas escolhas e se a Fatec faz parte deste processo, conte comigo, com a Calculadora Fatec e Fatec.Club.

Grande Abraço,

Gregorio de Almeida Queiroz


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