Arquivo da tag Mercado de Trabalho

PODCAST – Mentoria Fatec.Club – Cravando o tema da REDAÇÃO – Vestibular Fatec

Olá, neste conteúdo compartilharei um material exclusivo que realizei com a minha turma de mentoria anterior. Peço que preste atenção em cada detalhe.

Espero que você já conheça sobre o nosso incrível trabalho com a Mentoria Fatec.Club, senão leia a postagem aqui:

Em uma das atividades que propus ao grupo de mentoria, lancei o desafio em que todos os alunos em um único material desenvolvessem sobre o assunto “A dinâmica do mercado de trabalho do século XXI“.

O desafio não era nada fácil, e por isso dei como tempo para a entrega da atividade 1 mês, para que pudessem se reunir online, discutir e desenvolver. O material que seria entregue poderia ser, um vídeo, um texto, um jornal, revista, ou seja, qualquer elemento em que eles conseguissem demonstrar o conhecimento que absorveram sobre o tema.

O exercício, foi entregue com antecedência, e optaram pelo tradicional, fizeram uma redação e apesar da leitura agradável, o texto apresentava conflitos de pensamentos, ou seja, entre eles havia o receio de intereferência nos tópicos que dividiram entre si.

Finalizei a atividade e concluí a pontuação para aquele exercício. A partir disto, lançamos um novo desafio, visto que, havia espaço para fazer melhor. Mas que nesse desafio, eu também iria participar e que todos teriam que fazer um estudo prévio sobre o que iríamos tratar.

O desafio foi: vamos debater novamente sobre a ótica: “A dinâmica do mercado de trabalho do século XXI“, só que agora com o formato de PODCAST. Deixei cada mentorando a vontade para escolher trilhas de assuntos que compõe esse tema amplo e apresentá-los durante esse encontro para produzir o PODCAST.

É óbvio, que por ter uma leitura de contexto do Vestibular da Fatec, esperaria que assuntos que desenvolvessemos ali, seria útil para a prova do 1º semestre de 2020 do Vestibular.

Abaixo você terá acesso ao material na íntegra que ficou realmente uma preciosidade. Antes mesmo da prova acontecer, o sentimento de todos era que tinhamos feito um belissímo trabalho. Além dos mentorados trouxemos a participação de uma profissional de RH, a Amanda Altava.

OBS.: Esse vídeo está como não listado no canal do youtube, ou seja, você só terá acesso por aqui.

Foram quase 2h30min de debate, em que todos tiveram a oportunidade de posicionar-se e também de refletir sobre o ponto trazido pelos demais membros. Minha função foi como moderador e articulador do debate. A gravação deste PODCAST aconteceu no dia 16/11/2019, 23 dias antes da prova do Vestibular da Fatec 1º/2020.

No dia do exame, logo após o encerramento da aplicação da prova, tive acesso ao tema proposto da redação:

Empreendedorismo na Sociedade Brasileira do Século XXI.

Imagine a empolgação dos nossos mentorados ao receber esse tema como proposta de redação. Eu fiquei feliz em saber que os meus alunos estariam definitivamente preparados para aquela prova.

Essa não foi a primeira “advinhação” que faço sobre os temas da redação da Fatec. Já aconteceu antes, nas últimas 3 edições do vestibular. E o motivo de acertar o olho do mosquito frequentemente, é devido a leitura de contexto sobre o estilo da prova e relacionar com os acontecimentos gerais.

Espero que você aproveite esse material de ouro e tenha gostado do conteúdo de hoje.

Abraços,
Gregorio


Leia também sobre os assuntos relacionados abaixo:

Saiba quais temas já foram cobrados na Redação da Fatec?

Sou insistente quanto a qualidade da escrita e a valorização do elemento da redação no Vestibular da Fatec. Tenho também, a missão de propor o mais difícil, convencer você que PARE de ver videozinhos de como fazer uma redação ou buscar modelos prontos e passe a escrever as suas redações. Assim como na matemática, física e química que você precisa realizar os exercícios para abrir a porta do conhecimento, a redação funciona da mesma maneira. Eu tenho uma frase para quem despreza esse raciocínio:

A Redação passa Rasteira

Gregorio

O candidato acredita, que por ter consumido alguns vídeos sobre o assunto, e decorado frases de efeito, que em suma não representam nada, já está preparado para a prova da redação. Que vai baixar o espírito do Machado de Assis nele e produzir o próximo best seller.

Um costume geral também do candidato, é querer adivinhar o tema da proposta de redação, e aí vai minha doce sugestão: quando você estuda devidamente os assuntos e se desenvolve neles não importa qual seja o tema, você conseguirá produzir a sua redação, e além do mais, isso pode te ajudar nos demais conteúdos da prova.

Os últimos 3 temas da redação da Fatec eu cravei, e na próxima postagem irei provar como isto aconteceu. Nos outros, cheguei bem próximo, isso é consequência e entendimento de contexto. Uma hora você receberia essa indicação minha, tanto no grupo, como nos meios que utilizo para nossas comunicações.

Chega de bater né?! A postagem de hoje, além do puxão de orelha, é para servir como incentivo para que você coloque em seu cronograma de estudo, produções de texto. Abaixo, segue toda a coletânea de temas de redações já cobradas pela Fatec. Aproveite e desenvolva TODOS!


Orientações

  • Narração: explore adequadamente os elementos desse gênero (fato(s), personagem(s), tempo e lugar).
  • Dissertação: selecione, organize e relacione argumentos, fatos e opiniões para sustentar suas ideias e pontos de vista .

Sugestões ao elaborar seu texto

  1. organize-o em parágrafos;
  2. não o redija em versos;
  3. empregue apenas a variedade culta da língua portuguesa;
  4. faça um rascunho antes de passar para a folha de redação;
  5. não copie os textos apresentados na coletânea e
  6. utilize apenas caneta de tinta azul ou preta para elaborar a versão definitiva.

Propostas de temas de Redação da Fatec


1° semestre de 2020

Empreendedorismo na Sociedade Brasileira do Século XXI.

TEXTO I

Predomina, na atualidade, a lógica da “engenharia da liofilização”, processualidade que se gestou a partir da reestruturação produtiva do capital, desencadeada nos países centrais desde meados dos anos 1970 e, no Brasil, a partir da segunda metade dos anos 1980, embora, de modo significativo, ao longo da década dos 1990. Esse movimento se caracterizou, no plano mais geral, por um lado, pela contração do trabalho estável e regulado, e, por outro, pela ampliação, em escala global, das formas desregulamentadas de trabalho precarizado, do “trabalho atípico”, de que é exemplo a infinitude de trabalhos terceirizados, part time*, subcontratados, “quarteirizados” etc. Outras formas de trabalho que frequentemente mascaram a superexploração – e mesmo autoexploração – são “empreendedorismo”, as falsas “cooperativas” e os trabalhos “voluntários”, exigidos pelo mercado de trabalho de modo compulsório, visto que se trata de requisito “obrigatório” na difícil busca por novos empregos, o que faz com que ninguém mais consiga um emprego se seu curriculum não acusar a realização de “trabalho voluntário”. Sem falar nos estagiários, que agora parecem fazer um pouco de tudo, quase sempre sem relação com sua formação real.

*trabalho de meio período.

https://tinyurl.com/y6nchqmr Acesso em: 19.10.2019. Adaptado.

TEXTO II

Muito se fala sobre o empreendedorismo no Brasil e sobre a importância dele – principalmente em períodos de recessão econômica. Dados divulgados pelo governo federal informam que, anualmente, algo como 600 mil empreendimentos são abertos em âmbito nacional. Além disso, em 2016, já são mais de 1,5 milhão de microempreendedores ao longo do mapa.  O Brasil ocupa a primeira posição quando o assunto é abertura de novos empreendimentos. Uma pesquisa, realizada com base no índice da População Economicamente Ativa (PEA) e na taxa de desenvolvimento no Brasil, aponta que, nos últimos 10 anos, houve um aumento de 23% para 34,5%. Pois é: algo em torno de um terço da população economicamente ativa tem o negócio próprio. Essa pesquisa aponta, ainda, que, a cada 10 brasileiros com idade entre 18 e 64 anos, 3 têm um negócio ou estão trabalhando no desenvolvimento de empresas próprias. O empreendedorismo no Brasil pode ser separado em: empreendedorismo de necessidade e empreendedorismo de oportunidade. Nos mais recentes dados divulgados, a taxa de empreendedorismo de necessidade voltou a crescer de modo expressivo (o que é um reflexo da crise econômica, fazendo com que muitos encontrem nessa condição uma forma de lucrar mesmo em períodos de recessão). Entre 2002 e 2006, o empreendedorismo de necessidade foi o líder no que se refere à abertura de novos negócios. Já entre 2008 e 2014, quem se destacou foi o empreendedorismo de oportunidade (que leva em consideração características como inovação, planejamento estratégico e plano de divulgação). Em 2014, só para se ter uma ideia, 71% dos empreendimentos abertos eram de oportunidade. Porém, com a crise econômica voltando a “dar as caras” em todo o Brasil, o empreendedorismo de necessidade também ressurgiu, aparecendo em 44% dos negócios criados em 2015.

https://tinyurl.com/yc6fdx76 Acesso em: 19.10.2019. Adaptado.

MATERIAL EXTRA: MENTORIA FATEC.CLUB


2° semestre de 2019

Tecnologia e informação: como transformar opinião em conhecimento?

TEXTO I

Na era digital, a opinião predomina sobre a ação. Passamos a viver no reino das opiniões: todos têm alguma opinião formada sobre tudo e se sentem na obrigação de opinar sobre qualquer coisa. Esse fenômeno é consequência direta da hiperconectividade e, em particular, do modelo de negócios das empresas detentoras de redes sociais: a venda de dados de usuários para marketing. A fim de obter um perfil completo e apurado de cada usuário, é preciso estimulá-lo a revelar suas preferências sobre o maior número possível de temas. […] Com isso, tudo se tornou opinião e se confunde com ela, numa arena em que não existem hierarquias. A análise política de um especialista equivale à opinião de qualquer pessoa que nunca abriu um livro sobre política. Trata-se de uma perversão do direito à liberdade de expressão: muito embora cada um tenha o direito de opinar sobre o que quiser, e uma opinião não se sobreponha à outra, nem tudo é da ordem da opinião. Análises, pesquisas e evidências são de outra esfera. Não se questiona o resultado de uma pesquisa científica dizendo simplesmente que não se concorda com ela, mas analisando sua metodologia ou apresentando uma pesquisa sobre o mesmo tema que possa colocar em xeque as conclusões. Na era do Facebook, entretanto, é como se isso não fosse necessário, pois basta concordar ou discordar, clicar like ou dislike. A ação, o trabalho, a especialidade, tudo perde lugar para a opinião. No reino da opinião não existe mais espaço para a autoridade. No perfil do papa no Twitter, internautas brasileiros se sentem no direito de contradizer as análises teológicas dele. As redes sociais tornam o dono de botequim um especialista em exegese bíblica do mesmo quilate que o chefe da Igreja Católica.

https://tinyurl.com/yxovqcqz Acesso em: 20.06.2019. Adaptado

TEXTO II

https://tinyurl.com/ya42xtrr Acesso em: 20.06.2019.


1° semestre de 2019

Qual o papel da escola na formação do jovem para o mercado de trabalho do século XXI?

TEXTO I

Yuval Harari, professor do departamento de História da Universidade Hebraica de Jerusalém, faz uma análise da evolução do Homem, na qual a Inteligência Artificial (IA) e a biogenética destituirão em breve as regras que gerem as sociedades atuais. Ele explica como os netos dos nossos netos só serão em parte humanos, que será o algoritmo a decidir os empréstimos de um banco, que as reivindicações dos excluídos serão ignoradas e que o que hoje se ensina nas escolas e universidades de pouco servirá dentro de no máximo duas décadas. Ele afirma: “Dentro de algumas décadas, a IA pode tornar a maioria de seres humanos inúteis. Estamos agora a desenvolver software para computadores e IA que superam os seres humanos em cada vez mais tarefas, desde conduzir carros até diagnosticar doenças. Como resultado, os especialistas calculam que, dentro de algumas décadas, não serão só os empregos de taxistas e médicos, mas cerca de 50% de todos os postos de trabalho nas economias avançadas serão ocupados por computadores.”

Acesso em: 20.10.2018. Adaptado. https://tinyurl.com/yarroqmj

TEXTO II

Para poder dar respostas ao conjunto de suas missões, a educação [no século XXI] deve organizar-se em torno de quatro aprendizagens fundamentais que, ao longo de toda a vida, serão de algum modo, para cada indivíduo, os pilares do conhecimento: aprender a conhecer, isto é, adquirir os instrumentos da compreensão; aprender a fazer, para poder agir sobre o meio envolvente; aprender a viver juntos, a fim de participar e cooperar com os outros em todas as atividades humanas; e, finalmente, aprender a ser, via essencial que integra as três precedentes.

(DELORS, J. Educação: um tesouro a descobrir. Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o século XXI. São Paulo: Cortez, 1998, p. 89-90. Adaptado.)

TEXTO III

https://tinyurl.com/y9klmrrt Acesso em: 20.10.2018.


2° semestre de 2018

O jeitinho brasileiro é uma forma de resiliência ou falta de honestidade?

TEXTO I

Inicialmente, nos anos 1960 e 1970, a resiliência esteve associada à definição dada pela Física. No final dos anos 1980, vemos que o termo já estava se ampliando [….] e passava a se apresentar como a capacidade de ser flexível diante da adversidade. Nas últimas décadas, resiliência vem sendo apresentada como uma capacidade de ser flexível ao atribuir novos significados aos fatos e que pode ser desenvolvida em todo ser humano.

https://tinyurl.com/y8gkfxqe Acesso em: 09.03.2018. Adaptado.

TEXTO II

[…] o jeitinho (brasileiro) é sempre uma forma “especial” de se resolver algum problema ou situação difícil ou proibida; ou uma solução criativa para alguma emergência, seja sob a forma de conciliação, esperteza ou habilidade. Portanto, para que uma determinada situação seja considerada jeito, necessita-se de um acontecimento imprevisto e adverso aos objetivos do indivíduo. Para resolvê-la, é necessária uma maneira especial, isto é, eficiente e rápida, para tratar do “problema”. BARBOSA, L. O jeitinho brasileiro: a arte de ser mais igual que os outros.

https://tinyurl.com/y8gkfxqe Acesso em: 09.03.2018. Adaptado.

TEXTO III

Não declarar Imposto de Renda, falsificar carteirinha de estudante ou, simplesmente, furar uma fila. A maior parte da população não considera essas atitudes erradas e as encara como parte do cotidiano. [….] Mas esses atos, conhecidos como o famoso “jeitinho brasileiro”, podem ser mais graves do que parecem e configuram, até mesmo, ato de corrupção. O coordenador em Goiás da campanha do Ministério Público “O que você tem a ver com a corrupção” observa que essas atitudes já foram banalizadas e enraizadas culturalmente. Por isso, a campanha visa mostrar à população que esses pequenos atos, tidos como normais, também são desvios de conduta e devem ser repensados. “O Brasil ainda não sedimentou os princípios básicos da honestidade e o conceito de ética varia. É preciso conscientizar as pessoas de que tudo começa com os pequenos atos e uma coisa leva a outra”, acredita.

https://tinyurl.com/ycmrougx Acesso em: 10.04.2018. Adaptado.


1° semestre de 2018

O emprego perfeito: realidade ou ficção?

TEXTO I

Hoje, 39% dos jovens de 19 a 35 anos querem trocar de emprego em até dois anos, de acordo com um estudo da consultoria Deloitte com 8.000 jovens de 30 países. No ano passado, o índice era maior: 44%. A redução, para Luís Fernando Martins, diretor de uma recrutadora, tem a ver com a crise econômica. “Há muitas vagas sendo preenchidas por seniores. Os jovens tiveram que ajustar as expectativas.”

(Anna Rangel. Folha de S.Paulo, 02.04.2017. Adaptado.)

TEXTO II

Gostar do trabalho e encontrar um equilíbrio entre vida profissional e pessoal é muito importante, se não fundamental, para qualquer pessoa. Não se trata de transformar o emprego em hobby, mas de achar um cargo que, além do salário no fim do mês, lhe traga algum significado à vida e seja desafiador.

(Beatriz Braga. Folha de S.Paulo, 02.04.2017. Adaptado.)

TEXTO III

Com a morte de Steve Jobs, seu discurso aos formandos da Universidade de Stanford em 2005 virou febre na TV, nos jornais, na internet e emocionou até quem não era fã do criador da Apple. No texto, ele defende o famigerado “o segredo do sucesso é amar o que faz”. Mas com ainda mais ênfase: ninguém deveria se contentar enquanto não achasse um trabalho que fosse sua paixão genuína. O público achou edificante, mas especialistas em carreira cobriram o discurso de críticas. A começar pela mais óbvia: se todo mundo seguir esse conselho, como a sociedade vai funcionar se há centenas de trabalhos que talvez ninguém ame?

https://super.abril.com.br/comportamento/o-segredo-do-sucesso-e-amar-o-que-voce-faz Acesso em: 30.10.2017. Adaptado.


2° semestre de 2017


Impactos da imigração no mercado de trabalho.

TEXTO I

No início da década de 1980, conhecida como “década perdida”, o baixo crescimento econômico fez o Brasil conhecer um novo processo em sua dinâmica populacional – a emigração de brasileiros, principalmente para os Estados Unidos, Japão, Canadá, Austrália e países da Europa e América Latina. Na “década perdida”, as altas taxas de inflação, de desemprego e a busca de melhores perspectivas de vida foram os principais motivos que levaram a uma evasão de brasileiros para outras partes do mundo. Depois de alguns anos de estabilidade do Plano Real, essas saídas diminuíram um pouco, mas foram retomadas após a desvalorização da moeda em 1999.

https://tinyurl.com/ljw6683 Acesso em: 25.03.2017. Adaptado

TEXTO II

Segundo estudo da McKinsey Global Institute (MGI), citado em reportagem de 2016, países desenvolvidos são beneficiados pela força de trabalho estrangeira. Atualmente, os trabalhadores estrangeiros respondem por 9,4% (ou 6,7 trilhões de dólares) do PIB mundial. Caso não tivessem optado por se mudar para países mais produtivos, esse número seria cerca de 4% do PIB mundial, de acordo com a MGI. Os refugiados representam somente 10% dos 247 milhões de imigrantes em todo o mundo. Os outros 90% decidiram deixar seu país de origem por questões econômicas.  Somente no  Brasil,  o número de imigrantes no mercado de trabalho formal cresceu 131,1% entre 2010 e 2015, conforme o Relatório Anual 2016 do Observatório das Migrações Internacionais. As regiões que registraram maior aumento no número de imigrantes foram Sudeste e Sul. São Paulo é o principal destino, com 35,8% dessa força de trabalho. Estados Unidos e Canadá são, ao lado dos países da Oceania, os que mais bem integram os estrangeiros em seu mercado de trabalho. De acordo com o estudo, no Canadá, os procedimentos para reconhecimento da qualificação dos trabalhadores de outros países são mais simples do que na Europa, por exemplo. Ainda de acordo com o levantamento, os imigrantes recebem, em média, entre 20% e 30% menos do que os trabalhadores locais. Mas equiparar esses salários seria positivo para os países ricos, já que ajudaria a aumentar a produção e o consumo internos.

https://tinyurl.com/kafvb9v Acesso em: 15.03.2017. Adaptado.


1° semestre de 2017

Perspectivas de igualdade entre mulheres e homens no mundo do trabalho.

TEXTO I

O aumento representativo do número de mulheres inseridas no mercado de trabalho, em 2016, é notável, inclusive com a conquista de cargos de chefias e outros até então ocupados quase que exclusivamente por homens. É o caso, por exemplo, das gerentes de banco, engenheiras e motoristas. As mulheres já são 44% da população economicamente ativa do Brasil, segundo a Organização Internacional do Trabalho. Em uma década, 10,7 milhões de brasileiras ingressaram no mercado de trabalho. Seu poder crescente terá um impacto cada vez maior no desenvolvimento do país. É de fácil constatação a importância da Constituição Federal de 1988 para esse quadro atual, por ter conferido à mulher igualdade em relação aos homens, impedindo, com isso, diferenças entre gêneros. Da mesma maneira, também a CLT é, sem dúvida, essencial para o ordenamento jurídico e para a mulher, regulamentando o trabalho feminino, possibilitando benefícios e resguardando-a em seu ambiente de labor.

http://tinyurl.com/jat6bfy Acesso em: 09.09.2016. Adaptado.

TEXTO II

Se você tem 21 anos de idade em 2016, suas chances de ver a igualdade de gênero no mercado de trabalho em todo o mundo são pequenas. Segundo a previsão do Fórum Econômico Mundial, será preciso esperar até 2095 para que isso aconteça, caso o ritmo das transformações continue o mesmo. Estatísticas mostram que a desigualdade de gênero – da qual a diferença salarial faz parte – tem diminuído na última década. No entanto, esta diminuição tem sido lenta e irregular. O Brasil está na posição 124, entre 142 países, no ranking de igualdade de salários por gênero. Entre os 22 países das Américas nesse ranking, aparece em 21o lugar. Segundo o relatório Progresso das Mulheres no Mundo 2015-2016: Transformações nas economias para realizar os direitos, publicado pela ONU em 2015, a diferença entre a remuneração de homens e mulheres diminuiu de 38% em 1995 para 29% em 2007. Mesmo assim, de acordo com a pesquisa Estatísticas de Gênero 2014, do IBGE, a renda média das brasileiras corresponde a cerca de 68% da renda média dos homens.

http://tinyurl.com/hufb5cy Acesso em: 30.08.2016. Adaptado.


2° semestre de 2016

A atuação do tecnólogo no atual mercado de trabalho.

TEXTO I

Nos últimos anos, acompanhamos um considerável crescimento na fundação e proliferação dos cursos de graduação tecnológica. Esses cursos possuem rápida duração, prometem foco em aspectos técnicos e práticos, custos menores em relação aos tradicionais cursos de graduação (bacharelados e licenciaturas) e maior objetividade, sendo adequados para a atual situação e exigências do mercado.

http://tinyurl.com/z77lmms Acesso em: 07.03.2016. Adaptado.

TEXTO II

O novo profissional, autônomo, colaborativo, versátil, empreendedor, conhecedor de suas próprias vontades e conectado, é o que o mercado começa a demandar. O modelo tradicional de trabalho, que foi sonho de consumo de todo jovem egresso da faculdade nas últimas duas décadas, está ficando para trás. É a maior transformação desde que a Revolução Industrial, no século XVIII, mandou milhares de pessoas para as linhas de produção.

http://tinyurl.com/hogbwdc Acesso em: 07.03.2016. Adaptado.


1° semestre de 2016

A importância do profissional se preparar para as novas demandas do mercado de trabalho.

TEXTO I

As centrais telefônicas eram comuns até a gradual digitalização dos serviços de telefonia que ocorreu por volta da década de 1980. Essas centrais, encarregadas de completar a ligação, realizando chamadas interurbanas e internacionais, eram operadas, no Brasil, por uma empresa pública, a TELEBRÁS, e suas subsidiárias regionais como, a TELESP, a TELERJ, a TELEMIG, etc. Hoje, a profissão daqueles que trabalharam nessas centrais foi extinta. Apesar de ainda existir a profissão de telefonista, profissional que realiza o primeiro atendimento em uma empresa de grande ou médio porte, essa função também está em extinção, prestes a ser substituída pelas centrais digitais com gravações de secretárias eletrônicas.

http://tinyurl.com/q3m3uj2 Acesso em: 20.09.2015. Adaptado.

TEXTO II

As profissões vão mudando ao longo do tempo para acompanhar o mercado de trabalho. As profissões se modernizam e os estudantes precisam acompanhar as mudanças quando ainda estão na faculdade. Os profissionais que já estão no mercado também precisam se atualizar. O Ministério do trabalho reconheceu catorze novas ocupações só este ano. O mercado profissional se transforma sempre e, com o avanço da tecnologia, os trabalhadores precisam se atualizar. O técnico em telecomunicações, por exemplo, trabalhava com telefonia, rádio e televisão. Hoje, ele tem que entender também de TV digital, computador, fibra ótica e as possibilidades de especialização aumentaram.

http://tinyurl.com/orz8xm6 Acesso em: 10.09.2015. Adaptado.


2° semestre de 2015

O que é mais importante: um salário maior ou um horário de trabalho mais flexível?

TEXTO I

Leia este fragmento de uma reportagem para elaborar o seu texto: “43% preferem trabalho flexível a aumento, diz pesquisa Mais dinheiro ou mais tempo? Segundo um estudo, 43% dos profissionais negariam um aumento de salário de 10%, se pudessem ter mais flexibilidade no trabalho. Quando confrontados com a possibilidade de ganhar 20% a mais, 36% dos entrevistados ainda assim prefeririam dias e horários mais adaptáveis. Outra descoberta da pesquisa foi que um terço das pessoas trocaria de empregador se recebesse uma oferta de trabalho mais flexível do que a atual. A preocupação com a qualidade de vida é a principal explicação por trás dos números. Entre as razões mais citadas estão a facilidade para lidar com responsabilidades familiares (43%) e a possibilidade de ter mais tempo livre (38%). (…)”

http://tinyurl.com/mpape95 Acesso em: 15.03.2015. Adaptado.


1° semestre de 2015

A importância da leitura para a inclusão social.

TEXTO I

“Ao que se deve dar bastante ênfase em matéria de leitura é que nós estamos em uma sociedade predominantemente letrada. Tudo tem letra. A placa do ônibus, as ruas, as máquinas com que se trabalha. Tudo tem uma palavrinha ou um número. Tudo é escrito com letra. A pessoa que não lê, fica excluída de cara. Então, este é o primeiro degrau. Mas, isso não basta porque as instruções sobre máquinas, dos automóveis, dos computadores e da televisão vêm tudo escrito com trechos longos e com muitas palavras. Assim, a pessoa deve ter mais um degrau de leitura, que é ser capaz de ler este tipo de coisas mais complexas.”

(http://tinyurl.com/tudoleitura Acesso em: 20.08.14. Adaptado)

TEXTO II

Pegava livros no lixo: ex-catador de Brasília conta como virou médico Bruna Souza Cruz Cícero Batista venceu a pobreza e se formou em medicina O dia seis de junho de 2014 é uma data muito importante para Cícero Pereira Batista, 33. É data da sua formatura, quando ele fez o “Juramento de Hipócrates” e jurou fidelidade à Medicina. O diploma na tão sonhada carreira foi um investimento de quase oito anos da vida do ex-catador. Natural de Taguatinga, cidade satélite a 22,8 km de Brasília, Cícero nasceu em família pobre e precisou de muita perseverança para alcançar a formação em uma das carreiras mais concorridas nos vestibulares. Ele só começou a fazer a graduação aos 26 anos. “Minha família era muito pobre. Já passei fome e pegava comida e livros do lixo. Para ganhar algum dinheiro, eu vigiava carro, vendia latinha. Foi tudo muito difícil pra mim, mas chegar até aqui é uma sensação incrível de alívio. (…) A sensação é de que posso tudo! A educação mudou minha vida, me tirou da miséria extrema”, conta Cícero. O histórico familiar de Cícero é complicado: órfão de pai desde os três anos e com mãe alcoólatra, o médico tinha dez irmãos. Dois dos irmãos foram assassinados. Quando tinha 5 anos, o menino pegava o que podia ser útil no lixo. Inclusive livros, apesar de não saber ler. Com o tempo, conta o ex-catador, eles foram servindo de inspiração. Ficava mais feliz quando encontrava títulos de biologia, ciências. Certa vez, encontrou alguns volumes da Enciclopédia Barsa e “descobriu Pedro Álvares Cabral, a literatura, a geografia”.

(http://tinyurl.com/uol-medico Acesso em: 27.08.14. Adaptado)


2° semestre de 2014

Trabalho na adolescência e a evasão escolar.

TEXTO I

Escola x Trabalho O coordenador regional da Coordenadoria Nacional de Combate à Exploração do Trabalho de Crianças e Adolescentes (Coordinfância) aponta o trabalho infantil como uma das causas da evasão escolar. “Tudo começa pela vulnerabilidade socioeconômica da família, então os filhos acabam por terem que trabalhar para ajudar na renda da casa, dividindo o tempo entre escola e trabalho”, explica. “Uma criança que consegue angariar algum valor acaba largando a escola porque ela vê ali uma solução imediata, o ambiente escolar passa a perder o sentido. O trabalho tem muita influência para que um jovem deixe de frequentar a escola. Para poder trabalhar durante o dia, é comum os alunos optarem pelo período noturno escolar. Porém, cansados, não conseguem acompanhar as aulas. Trabalhando o dia inteiro, esses meninos e meninas ainda em formação física e psicológica têm seu rendimento afetado ou deixam de frequentar a escola por cansaço. Geralmente, essas crianças não vão trabalhar em escritório, e sim em trabalhos que adultos não querem fazer e que envolvem esforço físico.” Para o coordenador nacional do combate à exploração do trabalho de crianças e adolescentes do Ministério Público do Trabalho (MPT), muitas dessas crianças e adolescentes estão perdendo a sua capacidade de elaborar um futuro. “Eles estão desenvolvendo doenças de trabalho que os incapacitam para a vida produtiva quando se tornarem adultos. Essa é uma das mais perversas formas de violação dos direitos humanos de crianças e adolescentes.”

(http://tinyurl.com/aprendizagem-escola-trabalho. Acesso em: 22.03.14. Adaptado)

TEXTO II

Jovem Aprendiz dos Correios divulga balanço de inscritos por município Jovens e adolescentes que estão prestes a entrar no mercado de trabalho têm nos programas de estágio e de jovem aprendiz uma ótima oportunidade para ganhar experiência e sair na frente em futuros recrutamentos e seleções. (…) O jovem aprendiz tem entre 14 e 24 anos de idade e está matriculado em um programa de aprendizagem numa ONG, escola técnica ou Sistema S. Ele passa pela aprendizagem teórica em alguma dessas instituições e coloca esse conhecimento em prática em alguma empresa.(…) O Jovem Aprendiz é regido pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Já o estágio tem uma lei própria, não é CLT e, portanto, não gera vínculo empregatício, é uma atividade educacional.

(http://www.ebc.com.br/educacao/2014/01/jovem-aprendiz-e-estagio-esclareca-as-principais-duvidas. Acesso em: 22.03.14. Adaptado)

TEXTO III

Uma geração “nem-nem” Às 10h, eles mal acabaram de acordar; às 14h, sentam-se à mesa para saborear a comidinha da mamãe; no fim da tarde, estão na lan house mais próxima; e, lá pelas 22h, se produzem para encarar a balada sem hora para terminar. No meio dessa maratona, ainda encontram tempo para perambular por shoppings, encontrar os amigos, ficar horas falando ao celular ou de olhos grudados no videogame.(…) Apelidada pelos especialistas em comportamento de “geração nem-nem”, essa turma cresce e aparece nas pesquisas do IBGE como aquela que nem trabalha nem estuda e tampouco participa das tarefas domésticas.

(http://www.trela.com.br/arquivo/uma-geracao-nem-nem. Acesso em :22.03.14. Adaptado)


1° semestre de 2014

Vida profissional: ter um negócio próprio ou trabalhar como empregado de uma empresa?

TEXTO I

Uma pesquisa da União Europeia, realizada com países que lideram as maiores economias do mundo, colocou o Brasil como um dos países com maior tendência para o empreendedorismo. A pesquisa, de julho de 2012, apontou que 63% dos brasileiros preferem trabalhar em um negócio próprio. O índice dos que preferem trabalhar como empregados ficou em 33%. O resultado deixou o Brasil em segundo lugar entre as nações pesquisadas. Renato Fonseca, gerente do Sebrae-SP, afirma que nosso país passou por uma mudança na motivação dos empreendedores, indo da necessidade de sobrevivência para a identificação de uma oportunidade. “O que norteia a abertura de empresa no Brasil hoje é a oportunidade. O empreendedorismo por necessidade é frágil”, afirma.

(Daniel Tremel, Folha de S. Paulo, 14.01.2013. Adaptado)

TEXTO II

Quantas vezes alguém teve vontade de largar seu emprego? Nestes momentos, a primeira coisa que vem à mente dessa pessoa é: “vou deixar o emprego nessa empresa e vou partir para o meu negócio próprio, daí não precisarei mais dar satisfação para ninguém e serei dono do meu próprio nariz”. Porém, uma decisão por impulso leva o indivíduo a desconsiderar vários aspectos importantes, que podem fazer com que se tome uma decisão errada. Muitos erram já em um primeiro momento, quando decidem investir em algo para o qual não estão preparados e que pode exigir muito mais de sua capacidade. Na sequência, onde ele irá se instalar, qual estrutura terá, com quem irá se associar, onde captar recursos financeiros adicionais etc. E com o negócio já em andamento, surgem outras dificuldades… Aí bate a saudade dos tempos em que essa pessoa trabalhava para uma empresa. Lá o seu salário era depositado todo final de mês, tinha plano de saúde, férias, bonificações e nem precisava trabalhar tanto. “Eu era feliz e não sabia…” Portanto, se alguém estiver pensando em se tornar um empreendedor, deve avaliar com cuidado todos os detalhes e exigências do novo empreendimento. Só valerá a pena se essa pessoa se sentir muito preparada para enfrentar todas as situações que poderão surgir no seu caminho.

(Nelson Fukuyama. Disponível em: https://www.catho.com.br/carreira-sucesso/colunistas/nelson-fukuyama/vale-a-pena-largar-o-seu-emprego-e-ter-um-negocio-proprio/ Acesso em: 27.08.2013. Adaptado)


2° semestre de 2013

Boa aparência: critério justo ou injusto para a contratação de profissionais.

TEXTO I

Inveja barra candidata bonita, diz estudo A beleza pode ser um inimigo na hora de procurar emprego. Essa é a conclusão de um estudo de dois pesquisadores israelenses, que ficaram surpresos ao descobrir que mulheres atraentes que incluem fotos no currículo têm menos chances de ser selecionadas. Contrariando o senso comum de que a beleza é uma alavanca social infalível, o estudo mostrou que pode ser uma desvantagem para candidatas a uma entrevista. A extensa pesquisa (realizada por Zeev Shtudiner e Bradley Ruffle), cujo objetivo era testar estudos que apontam a boa aparência como um fator certeiro de ascensão, identificou que o motivo principal por trás da rejeição é demasiado humano: a inveja. Ocorre que mulheres costumam ser maioria na área de recursos humanos, e a pesquisa comprovou que, em 93% dos casos, a triagem dos candidatos era feita por mulheres, as quais engavetaram os currículos das mulheres atraentes. Shtudiner e Ruffle mandaram 5 312 currículos fictícios para 2 656 vagas reais de emprego. Para cada vaga foram enviados dois currículos idênticos, um com foto, outro sem. Os currículos de mulheres com aparência comum tiveram duas vezes mais convites para entrevistas que as bonitas.

(Marcelo Ninio, Folha de S. Paulo, 13.05.2012. Adaptado)

TEXTO II

No Brasil, beleza ainda abre portas, dizem especialistas A máxima de que beleza abre portas, pelo menos no Brasil, continua em pleno vigor. Especialistas em recursos humanos afirmam que a boa aparência é um aspecto valorizado não apenas na seleção inicial, mas em promoções e avaliações internas dentro das empresas. Ou seja: ao menos no mercado de trabalho, os bonitos levam vantagem. Segundo Silvia Gerson, consultora de RH, candidatas bonitas costumam sobressair-se, aos olhos dos avaliadores, em relação a outras menos atraentes. Nas seleções entre candidatos do sexo masculino, porém, não é tão comum que isso aconteça. “É um sinal claro de que o fator beleza é mais determinante para a mulher do que para o homem.”

(Marianna Aragão, Folha de S. Paulo, 13.05.2012. Adaptado)


1° semestre de 2013

Adequação do perfil dos profissionais a um mercado de trabalho que vem sendo, gradualmente, ocupado por robôs.

TEXTO I

Robôs versus humanos Na fábrica da Philips, na costa chinesa, centenas de operários usam as mãos e ferramentas especializadas para montar barbeadores elétricos. Esse é o modo antigo de trabalhar. Numa fábrica da mesma empresa em Drachten, na Holanda, 128 braços robóticos realizam o mesmo trabalho com flexibilidade digna de iogues*. Câmeras de vídeo os guiam para realizar façanhas que superam a capacidade do humano mais hábil que exista. Trabalhando sem parar, um braço robótico forma três dobras perfeitas em dois fios conectores e os insere em furos tão pequenos que são quase invisíveis. Os braços trabalham tão rapidamente que precisam ficar fechados em gaiolas de vidro para que as pessoas que os supervisionam não se machuquem. E eles fazem tudo isso sem uma pausa para tomar um café, trabalhando três turnos por dia, 365 dias por ano. A fábrica holandesa tem ao todo algumas dezenas de operários humanos por turno – mais ou menos um décimo do número visto na fábrica chinesa. Isso é o futuro. Uma nova onda de robôs, muito mais sofisticados que os robôs já empregados hoje por montadoras de automóveis e por outros setores manufatureiros pesados, está substituindo trabalhadores humanos em todo o mundo. Fábricas, como a da Holanda, formam um contraponto marcante com as fábricas e empresas gigantes de eletrônicos que empregam, em busca de baixo custo, centenas de milhares de operários pouco qualificados. “Com estas máquinas, podemos produzir qualquer eletrônico de consumo do mundo”, disse Binne Visser, gerente da linha de montagem da Philips em Drachten.

*iogue: praticante de ioga

(John Markoff, The New York Times, publicado pela Folha de S. Paulo em 27.08.2012. Adaptado)


2° semestre 2012

Ações tolerantes, construção de uma nova sociedade.

TEXTO I

Ser zen é ser livre e saber os seus limites. É servir, cuidar, respeitar, compartilhar. Ser zen é está envolvido nos problemas da cidade, da rua, da comunidade. É oferecer soluções, ter criatividade. Ser zen é fluir com o fluir da vida.

(Monja Cohen. Disponível em http://www.humaniversidade.com.br/boletins/ser_zen.htm Acesso em: 12.05.2012. Adaptado.)

TEXTO II

Em qualquer lugar do mundo, a solução para valorizar um espaço geográfico seria a transferência do povo pobre para que megaprojetos se instalassem. Em Londres, a história não foi essa. Prédios e casas centenárias foram mantidos e convivem harmonicamente com os prédios luxuosos que lá foram erigidos. Na verdade, a comunidade local participou do projeto de implantação, inclusive não concordando com o projeto previsto para o local pelo empreendedor original. Não saiu, ficou! Não perdeu, ganhou! O bairro valorizou. Boa parte do conteúdo do projeto está relacionada ao impacto social do empreendimento. É interessante ressaltar que as dimensões das edificações foram pensadas de tal forma a não agredir os moradores locais e para tanto foram projetadas diversas escalas de prédio a partir do mais baixo, o dos locais, até o espigão do empreendimento, passando por prédios de alturas intermediárias, exatamente uma curva de Gauss.

(KLAVDIANOS, Dionyzio. Disponível em https://paraconstruir.wordpress.com/2012/03/22/viagem-a-londres-convivencia-harmonica/ Acesso em: 02.04.2012. Adaptado.)

TEXTO III

Um torcedor do Palmeiras foi morto na noite de domingo durante uma briga entre integrantes das torcidas Mancha Alviverde e Gaviões da Fiel. Ele foi baleado na cabeça e encaminhado ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos, que provocaram perda de massa encefálica. O conflito, envolvendo cerca de 300 torcedores do Palmeiras e do Corinthians, ocorreu na zona norte da capital paulista, bem antes do clássico entre as duas equipes e distante do local do jogo, o Pacaembu, na zona oeste. Para o promotor Thales César de Oliveira, coordenador do Plano de Ação de Jogos de Futebol do Ministério Público Estadual, trata-se de uma questão de intolerância. “A nossa sociedade é, muitas vezes, intolerante com a diversidade, com opções diferentes das suas e, no futebol, isso é potencializado pela paixão que a pessoa tem, não necessariamente pelo time pelo qual torce, mas pela torcida organizada.”

(MOREIRA, Marli. Disponível em https://www.msn.com/pt-br/noticias/ Acesso em: 02.04.2012. Adaptado.)


1° semestre de 2012

relação entre a amizade e o papel das redes sociais na vida moderna.

TEXTO I

Muitas pessoas, por ausência de discernimento, para não dizer por imprudência, querem ter um amigo tal como não saberiam ser elas próprias: gostariam de receber de seus amigos o que não lhes dão. […] É, portanto, um erro pernicioso de certas pessoas imaginar que em amizade a porta está aberta a todos os abusos e a todos os atos indignos: a amizade nos foi dada pela natureza como auxiliar de nossas virtudes, não como cúmplice de nossos vícios, a fim de que a virtude, não podendo alcançar sozinha o soberano bem, o alcance ligada e apoiada na virtude de outrem.

(Cícero, Marco Túlio. A amizade. Porto Alegre: L&PM, 2002. Adaptado)

TEXTO II

A amizade é um contrato pelo qual nos comprometemos a prestar pequenos serviços a alguém a fim de que ele nos preste grandes serviços futuramente.

(Montesquieu. Apud Dicionário Universal de Citações. São Paulo: Círculo do Livro, 1985. Adaptado)


2° semestre de 2011

Aspectos positivos e negativos do futuro.

TEXTO I

Estar aberto às novidades é estar vivo. Fechar-se a elas é morrer estando vivo. Um certo equilíbrio entre as duas atitudes ajuda a nem ser antiquado demais nem ser superavançadinho, correndo o risco de confusões ou ridículo. Sempre me fascinaram as mudanças – às vezes avanços, às vezes retorno à caverna. Hoje andam incrivelmente rápidas, atingindo nossos usos e costumes, ciência e tecnologia, com reflexos nas mais sofisticadas e nas menores coisas com que lidamos. Nossa visão de mundo se transforma, mas penso que não no mesmo ritmo; então de vez em quando nos pegamos dizendo, como nossas mães ou avós tanto tempo atrás: “Nossa! Como tudo mudou?”. Nos usos e costumes a coisa é séria e nos afeta a todos: crianças muito precocemente sexualizadas pela moda, pela televisão, muitas vezes por mães alienadas, por teorias abstrusas1 e mal aplicadas. Se antes namorar era difícil, o primeiro batom rosa-claro aos 15 anos, e não havia pílula anticoncepcional, hoje talvez amar ande descomplicado demais. Na educação, cansei de falar. Cada dia uma nova notícia: não se reprova mais ninguém antes de tal série, os alunos entram na universidade sem saber escrever, coordenar pensamento, ler e entender. Não todos. Não sempre, mas cada vez com mais frequência. Na saúde, acho que muito melhorou. Em breve estaremos menos doentes. Teremos de descobrir o que fazer com tanto tempo de vida a mais que nos será concedido. Nada de aposentadoria precoce, chinelo e pijama (isso ainda se usa?). Mas aprender sempre. Interrogar o mundo, curtir a natureza, saborear a arte, viajar para Marte, e outras rimas exóticas. Quem sabe nos mataremos menos. Leremos unicamente livros eletrônicos ou algo ainda mais moderno. As crianças terão outras memórias, outras alegrias; os adultos, novas sensações e possibilidades – mas as emoções humanas, estas eu penso que vão demorar a mudar. Todos vão continuar querendo mais ou menos o mesmo: afeto, presença, sentido para a vida, alegria. Desta, por mais modernos, avançados, biônicos, quânticos, incríveis, não podemos nos esquecer. Ou não valerá a pena nem um só ano a mais, saúde a mais, brinquedinhos a mais. Seremos uns robôs cinzentos e sem vida. abstrusas1 : incompreensíveis, obscuras

(Lya Luft, Veja, 02.03. 2011. Adaptado.)

TEXTO II

(Quino, Toda Mafalda. São Paulo: Martins Fontes, 1993, p. 63.)

1° semestre de 2011

O papel da mulher na sociedade: independência ou morte?

TEXTO I

Desde os anos 1970 para cá, quando ações, como a de queimar os sutiãs, eram uma forma de protesto à condição discriminada na sociedade, as mulheres têm dado grandes passos em direção à igualdade social. Essa igualdade, no entanto, tem sido acompanhada de uma série de descasos (e azares) no âmbito profissional, pessoal e familiar. Se no início do século passado, era legítimo o argumento da defesa da honra para justificar o assassinato da esposa infiel, hoje esse mesmo argumento tem sido camuflado em outras formas de proteção às atitudes do homem, que ainda considera o contrato de casamento como um contrato de posse e de domínio.

(Fonte: www.entaolengalenga.blogspot.com/2008/09/60-mulhe… Acesso em 09.11.2010)

TEXTO II

Passional, na gramática, é adjetivo. Historicamente, refere-se a paixão, palavra que tem sido explicada como um sentimento exacerbado de amor. Ao que parece, houve uma grande mudança de significado do termo, subvertendo seu sentido social. Um ato passional seria, para os românticos, um ato avaliado como positivo e saudável. Hoje, passional relaciona-se fortemente com atitudes de desequilíbrio e de perversão.


2° semestre de 2010

Internet − fonte de alienação ou de articulação social?

TEXTO I

Reflita sobre as informações expressas no texto inicial da prova – A verdadeira muralha da China – e na charge, apresentada a seguir. Tome-as como ponto de partida para sua dissertação sobre o tema: Internet − fonte de alienação ou de articulação social?

A verdadeira muralha da China Nos últimos anos, poucos eventos sacudiram tanto a China quanto a internet. Seu número de internautas já é maior do que os 230 milhões de usuários americanos, segundo a North America Internet Stats. Trata-se de um público de jovens, com menos de 30 anos, que declaram ter na internet sua melhor fonte de informação. Todos eles, porém, encontram dificuldades para superar um gigantesco problema: a censura. Um poderoso firewall oficial é a verdadeira muralha da China moderna. A segregação digital, porém, começa a ser sacudida por caminhos inesperados. Diante da possível interrupção de serviços do Google no país, a conceituada revista Nature realizou sondagem na comunidade científica chinesa e colheu resultados de primeira grandeza: a censura e o eventual fechamento do Google farão muito mal à ciência do país. Segundo os dados divulgados pela agência Reuters (24.02.2010), mais de 70% dos cientistas chineses utilizam o Google como ferramenta de busca de dados, informações, artigos científicos e literatura acadêmica em geral. Dos cientistas entrevistados, 84% afirmaram que suas pesquisas perderiam substantivamente em qualidade se fossem privados do uso do Google; 78% afirmaram que sua colaboração internacional seria profundamente afetada. O problema de fundo, que preocupa as autoridades chinesas, é que a existência do Google levou a uma alteração de hábitos de pesquisa, interferindo no modo de explorar, testar e difundir informações necessárias para a geração de conhecimento. Longe de um gesto de censura de curto alcance (se é que isso é possível), a interrupção do Google provocaria reações de longa duração, com impacto sensível na eficiência da pesquisa científica. Para um país disposto a disputar a hegemonia mundial, em que a pesquisa científica e tecnológica é a menina dos olhos das autoridades, as novidades vindas da comunidade científica não poderiam ser piores. Os milhares de funcionários chineses que zelam pelo sistema de censura fariam mais pela eficiência do país se ficassem menos preocupados em perseguir URIs, URLs, FTPs e HTTPs. Para o nervosismo da “nomenklatura” (e satisfação de todos os que desejam um mundo em que o conhecimento possa fluir livremente, a começar pelos cientistas e pesquisadores chineses), uma sucessão infindável de geeks, hackers, nerds, dorks e dweebs, com seus correlatos em chinês, descobre a cada dia uma nova maneira de burlar os sistemas de censura.

(ARBIX, Glauco. Valor Econômico. 24.02.2010, p.A17. Adaptado)

TEXTO II

(Fonte: http://blig.ig.com.br/diversaocombomhumor/files/2009/09/charge001.jpg – Acesso em: 04.06.2010)

1° semestre 2010

Aproximação entre Brasil e Estados
Unidos e o efeito disso para os brasileiros.

TEXTO I

“Bye, bye, México, o Brasil emerge como líder da América Latina”. (Andrés Oppenheimer)

(apud CARLOS, Newton. Narcotráfico corrói a estabilidade do estado mexicano. In: Mundo – geografia e política internacional. edição 100, ano 17, n. 4, agosto/2009, p. 11)

TEXTO II

Lula é provocado por Barack Obama após dar uma camisa da Seleção.


Abraços, Gregorio

desenvolvimento: Aline e Gregorio


Confira também nossos outros conteúdos sobre o tema “Redação”